Autor: Daniel Almeida

Desde os anos 70, os países têm se reunido em assembleias com o objetivo de implementar um modelo de desenvolvimento para satisfazer as necessidades atuais sem prejudicar a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias necessidades. Em um mundo onde celulares, computadores e carros são usados cotidianamente, sabe-se que a metalurgia desempenha um papel crucial, pois essa ciência abrange a produção e purificação de metais, a criação de ligas e a análise do desempenho dos metais na engenharia. Por isso, as indústrias metalúrgicas, como a metalúrgica, têm um papel preponderante no desenvolvimento econômico  de países ao redor do mundo e são responsáveis pela geração de uma quantidade significativa de resíduos, que podem representar riscos ambientais e de saúde se não forem gerenciados adequadamente. Sendo assim, é necessário promover práticas sustentáveis de produção, que minimizem os impactos ambientais e preservem os recursos naturais essenciais para a vida no planeta.

   Nesse ínterim, o histórico brasileiro elucida a importância da gestão de resíduos na metalurgia, visto que segmentos do setor buscando a maximização da produção e dos lucros não deram a devida consideração aos impactos ambientais e humanos decorrentes dessa decisão. Nessa perspectiva, é importante um gerenciamento que identifique os tipos de resíduos produzidos e busque opções que reduzam o impacto ambiental. Os resíduos podem ser classificados como 

  • Resíduos Inorgânicos: englobam produtos manufaturados, como plásticos, cortiças, espumas, metais e tecidos.
  • Resíduos Sólidos Industriais: são gerados durante os processos produtivos e nas instalações industriais, como lodos e líquidos contaminantes, os quais não devem ser descartados em redes de esgoto público ou corpos d’água.
  • Resíduos Especiais: são classificados como especiais devido aos riscos que representam para o meio ambiente e a saúde pública.

  Cada categoria requer cuidados específicos no acondicionamento, transporte, tratamento e destino. Por essas razões, é importante a otimização dos processos de produção para mitigar os impactos nefastos, uma vez que ela promove:

  • Adoção de processos mais eficientes e tecnologias limpas para minimizar a geração de resíduos
  • Reutilização de resíduos para reintroduzir e reprocessar  matérias primas no processo produtivo, reduzindo a demanda por matérias-primas virgens.
  • A reciclagem também de muitos metais podem ser recuperados, a partir de sucatas e resíduos, passando por processos de reciclagem e sendo reintroduzidos na cadeia produtiva.

    Para ajudar as empresas da metalurgia a implementar um plano eficaz de gerenciamento de resíduos sólidos, sugere-se a contratação de um serviço especializado em consultoria ambiental. Esse serviço poderia oferecer orientações personalizadas, considerando as necessidades e características específicas de cada empresa.

  O plano de gerenciamento de resíduos sólidos proposto abordará todas as etapas da cadeia produtiva, desde a identificação e segregação adequada dos resíduos até o tratamento e disposição final. Além disso, o serviço de consultoria ambiental poderia auxiliar na implementação de tecnologias de tratamento de resíduos adequadas, como processos de separação e recuperação de metais, tratamento de efluentes e controle de emissões atmosféricas. Também seria importante fornecer treinamento e conscientização aos funcionários para promover uma cultura de responsabilidade ambiental em toda a organização. Você pode conferir mais sobre o nosso serviço de PGRSS no link: https://prismaengenhariajr.com.br/pgrs/

 

Referencias:

https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=https://periodicos.ufsm.br/cienciaenatura/article/download/26821/pdf/127978&ved=2ahUKEwip9fuMurX_AhWdpZUCHb3gCTAQFnoECC8QAQ&usg=AOvVaw11puEf8qguXtXAUzkB1y32

 

https://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/questoes_ambientais/desenvolvimento_sustentavel/#:~:text=A%20defini%C3%A7%C3%A3o%20mais%20aceita%20para,os%20recursos%20para%20o%20futuro.

https://portaldeperiodicos.animaeducacao.com.br/index.php/gestao_ambiental/article/view/5972