Indústria Cervejeira: Métodos para produzir as melhores bebidas.

 em Alimentício, Industrial, Tecnologia

Autor: Bernardo Quintella

O consumo de bebidas tem se tornado cada vez mais frequente. Presente em várias ocasiões sociais, as bebidas fermentadas passam por diversas etapas de produção, como a maltagem, para se tornarem mais palatáveis. Por outro lado, a sociedade busca gradativamente métodos de produção mais simples, confiáveis e que tragam mais eficiência, visando melhores benefícios e versatilidade no momento da produção.  Por isso, é essencial desenvolver novos métodos de produção. Nesse cenário, o mercado cervejeiro se destaca, movimentando uma ampla rede que impulsiona pesquisas desde o cultivo até a comercialização de insumos.

Antes de ter novas ideias para produção é importante ressaltar métodos que já são utilizados nas indústrias e seus respectivos papeis dentro da mesma, Primeiramente, destaca-se a maltagem, etapa na qual os grãos — como cevada, trigo ou milho — são preparados. O produtor inicialmente deve colocar o grão escolhido de molho por cerca de 40h e depois espalhar para um repouso de 5 dias, e por fim, tem-se a secagem, onde os grãos têm uma exposição gradual a altas temperaturas dentro do forno. Em seguida, na brassagem, as enzimas convertem os amidos em açúcares simples, em um processo conhecido como sacarificação. A parte da fermentação pode ocorrer em tanques de variados tipos, mas o mesmo deve ocorrer sem a presença de oxigênio, por meio do qual os açúcares e carboidratos do malte, na presença de leveduras/bactérias, irão produzir dessa forma tanto álcool quanto o dióxido de carbono. 

 

Desse modo, como parâmetro primordial para os estudos das estampas dos novos métodos que são o uso de portabilidade e quimiometria, foi levada em consideração a primeira característica sensorial que chama a atenção do consumidor: a sua coloração. O método desenvolvido buscou combinar as imagens digitais adquiridas mediante um telefone celular e calibração multivariada, que é uma técnica dentro de analítica que analisa múltiplas leituras em uma amostra. Logo em seguida, as próximas duas etapas tiveram como objetivo o teor do álcool, porém usando estratégias de matrizes distintas. Para se obter resultados mais precisos, foi usado um espectrofotômetro portátil usado para medir a quantidade de luz que é absorvida ou transmitida por amostras, as quais, nesse caso, eram justamente as cervejas.

 

Outra aplicação que ficou focada dentro das indústrias foi  o estudo de um modo para quantificar o teor alcoólico que se terá dentro das cervejas nos diferentes tipos de estilos. Que por sua vez foi voltada para os órgãos fiscalizadores, que envolve um modelo quantitativo multiproduto dos dados em diferentes tipos de bebidas (cerveja, vinho, cidra e hidromel). E por fim, teve-se a junção da espectroscopia e do PLS discriminante (Análise discriminante de mínimos quadrados parciais), para que ocorresse o desenvolvimento de um modo de triagem rápida e de interesse forense para a detecção direta e mais eficiente de dietilenoglicol na cerveja.

 

Em vista disso, a utilização da portabilidade e quimiometria para criação de novos produtos por meio de novos métodos dentro da indústria cervejeira que está sempre buscando por mudanças que deixem a fabricação do seu produto da melhor forma e qualidade possível.

 

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REFERÊNCIAS: 

 

https://repositorio.ufmg.br/handle/1843/51383 

 

https://peqengenhariajr.com.br/processo-de-producao-de-cerveja/ 

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