Riscos de contaminação em ambientes da área de saúde
Autor: Mateus Brooke
Da qualidade do ar que você respira às condições das estradas em que você dirige, os fatores ambientais podem ter uma grande influência na saúde das pessoas. A maior parte dos profissionais da área de saúde ambiental examinam como as pessoas interagem com o mundo ao seu redor, narrando as diversas maneiras de como essas interações podem impactar a aptidão física, vulnerabilidade a doenças e outros aspectos do bem-estar humano.
Mas afinal, quais são os riscos relacionados aos consultórios, laboratórios e outros ambientes da área da saúde? A resposta dessa pergunta vai além das normas de biossegurança e inclui uma significativa representação à saúde dos recursos humanos envolvidos, confira no artigo a seguir!
1. Infecção por microorganismos
As doenças causadas por microrganismos sempre representaram uma área de preocupação para a saúde pública. Um exemplo bastante comum é a intoxicação alimentar causada pela Escherichia coli, uma bactéria que existe no meio ambiente e nos alimentos e pode causar doenças respiratórias, doenças do sistema urinário e outros efeitos adversos à saúde.
A partir deste cenário, surge uma responsabilização imprescindível dos ambientes de saúde de uma forma geral: as normas de biossegurança. À medida que essas normas objetivam resguardar a saúde dos profissionais da saúde e também dos pacientes, alguns fatores relacionados às boas práticas nesses ambientes são fundamentais para serem regulados.
Dessa forma, a obrigação de um Manual de Boas Práticas surgiu em 2004, objetivando descrever as operações realizadas pelo estabelecimento, incluindo, no mínimo, os requisitos higiênico-sanitários dos edifícios para prevenir a contaminação de microrganismos como a Escherichia coli, por exemplo. a manutenção e higienização das instalações, dos equipamentos e dos utensílios, o controle da água de abastecimento, o controle integrado de vetores e pragas urbanas, a capacitação profissional, o controle da higiene e saúde dos manipuladores e o manejo de resíduos (RESOLUÇÃO N° 216, DE 15 DE SETEMBRO DE 2004. ANVISA).
2. Geração de resíduos
É de conhecimento geral que diferentes produtos químicos podem afetar a saúde humana de formas diferentes e, muitas vezes, a exposição a substâncias perigosas ou estranhas cria vulnerabilidades à saúde. Dessa forma, nos últimos anos, desde os avanços da biossegurança, o campo da segurança química tem se preocupado em minimizar os efeitos dos produtos químicos naturais e sintéticos.
Embora pouco conhecido, o segundo maior acidente radioativo aconteceu no Brasil. Em termos de alcance, o Césio 137 fica apenas atrás da explosão da Usina Nuclear de Chernobyl, o que evidencia a gravidade do caso. A contaminação foi iniciada em setembro de 1987, quando foram descobertos equipamentos usados para radioterapia em uma clínica abandonada no centro de Goiânia, que não haviam sido descartados de forma correta, contaminando a população local e moradores de rua.
Assim como o Manual de Boas Práticas, também há um documento específico que lida com os resíduos de ambientes de saúde, que é O Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS). Este é obrigatório em todos os estabelecimentos que lidam com práticas que exijam biossegurança, visando detalhar e descrever ações relacionadas à gestão de resíduos saudáveis, identificar características, riscos e aspectos relacionados à geração, separação, embalagem, coleta, armazenamento, transporte, tratamento e disposição final e ações de proteção à saúde pública e ao meio ambiente.
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