Dicas para evitar a Poluição das Águas

 em Ambiental
Autora: Amanda Ribeiro
Você, assim como a maioria dos brasileiros, provavelmente ouve falar desde criança sobre a importância de evitar a poluição do meio ambiente e adotar medidas mais sustentáveis no dia a dia, não é mesmo?
 
Com tantas abordagens sobre o assunto, seria esperada a criação de uma cultura voltada à preservação ambiental no Brasil. No entanto, apenas aqui na Bahia, 271 cidades têm água contaminada por agrotóxicos, 28 praias estão impróprias para banhos e, em Feira de Santana, o Rio Jacuípe já possui registro de desaparecimento de espécies.
Durante a leitura desse artigo, você vai entender mais sobre o que está acontecendo com as águas do nosso país, e conhecer medidas para que você possa ser um agente de mudança dessa situação.
Um dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU é “Conservação e uso sustentável dos oceanos, dos mares e dos recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável”. Você sabe como podemos fazer a nossa parte para a concretização desse objetivo? Para saber, acompanhe a leitura.
 
Além dos exemplos de poluição das águas citados no início do texto, temos que os ambientes marinhos de todo o Brasil estão consideravelmente contaminados por resíduos sólidos, como o plástico.
 
Foi constatado que, além de garrafas PET, sacolas e embalagens de alimento, as águas (de todo o Planeta) têm sido contaminadas por microplásticos, que são materiais com tamanho inferior a 5 milímetros.
 
Os microplásticos são facilmente ingeridos por peixes, aves, tartarugas e mamíferos marinhos. Em muitos casos, essas substâncias entram na cadeia alimentar do homem quando o mesmo se alimenta de frutos do mar.
 
Além dos resíduos sólidos, outra fonte preocupante de poluição das águas é o lançamento de esgoto e outros efluentes (domésticos ou não) contaminantes em rios e mares. Isso leva ao fenômeno da eutrofização, que pode levar ao surgimento de microalgas e sufocamento de espécies marinhas. Também há o risco de transmissão de doenças das fezes humanas para banhistas e consumidores da água em questão.
 
Às vezes, até simples atitudes diárias contribuem para a poluição das águas. Por exemplo, você descarta óleo de cozinha na pia? Se sua resposta for sim, essa é uma atitude que você precisa parar de praticar. O óleo de cozinha descartado no ralo contribui para a poluição das águas, ameaça espécies marinhas e ainda pode causar problemas no encanamento de residências e estabelecimentos comerciais.
 
Os dados apresentados são preocupantes, mas a boa notícia é que você pode ser um agente de mudança dessas situações. Pensando nisso, separamos quatro dicas práticas para auxiliar você nessa missão. Confira:
 
1 – Não descarte óleo de cozinha no ralo
 
Como já mostramos, esse hábito contribui para a poluição das águas. Para descartar o óleo corretamente, armazene-o em garrafas PET, utilizando um funil caso necessário, e procure o ponto de coleta de óleo de cozinha mais próximo. Caso você resida em Salvador, pode encontrar um ponto facilmente através do site: www.coletaseletiva.salvador.ba.gov.br
 
2 – Descarte seus resíduos corretamente
 
É importante, por exemplo, levar sacolas para armazenar o lixo gerado quando for à praia para depois descartar em um local adequado. Além disso, uma forma muito eficaz de evitar a destinação incorreta dos resíduos é através da coleta seletiva. Caso você resida em Salvador, pode procurar por PEVs (Pontos de Entrega Voluntária) no site www.coletaseletiva.salvador.ba.gov.br . Esses pontos estão presentes em diversos locais da cidade e você pode descartar neles todos os resíduos recicláveis.
Você também pode implementar a coleta seletiva no seu condomínio ou local em que trabalha através do serviço de Gestão de Resíduos Sólidos (GRS). Assim, é possível planejar e executar os procedimentos e técnicas para coleta, manuseio, armazenamento, transporte e disposição dos resíduos sólidos produzidos, com o mínimo de riscos para os seres humanos e para o meio ambiente, de acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (lei nº 12.305/2010).
 
Como resultado final, o serviço de GRS implementará técnicas como coleta seletiva, além de outras, a depender da realidade e necessidades do cliente.
 
Para saber mais confira aqui
 
3 – Evite o uso de esfoliantes com microplásticos
 
Como vimos, os microplásticos são fonte de grande parte da contaminação das águas e eles estão presentes em alguns esfoliantes. Para identificar a presença desses materiais no produto, basta procurar em seu rótulo palavras como polietileno e polipropileno (em inglês, “polyethylene” e “polypropylene”, respectivamente).
 
Se quiser entender como utilizar alternativas mais sustentáveis para esfoliação, sugerimos a pesquisa de preparação de esfoliantes caseiros. Alguns utilizam, por exemplo, o açúcar.
 
4 – Fique atento aos efluentes lançados em mares ou rios
 
Se você é responsável pelo lançamento de efluentes em recursos hídricos naturais, busque saber se esse resíduo está dentro das especificações exigidas legalmente, através de uma análise de água e efluentes.
 
Se você não é responsável por isso, mas observa alguma atividade irregular nesse sentido, denuncie para órgãos competentes ou fale com uma empresa especializada para realizar a caracterização do efluente.
 
Vamos ser agentes de mudança dessa realidade de poluição das águas? Contamos com você na formação de um mundo mais sustentável!
 
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