Sinais de Adulteração? Verifique a qualidade do combustível!

 em Ambiental, Industrial
No Brasil, cada vez mais se tornam frequentes os casos de adulteração de combustíveis, pelo o que vem sendo visto na mídia. A adulteração de combustíveis, além de prejudicar os consumidores, pode prejudicar o próprio veículo, e ainda o produtor do combustível poderá sofrer pesadas multas estimuladas pela ANP.
 
Além disso, há algumas outras motivações para a realização da análise química de combustíveis, como também a saúde ambiental e humana, pois os efeitos trazidos por um combustível adulterado são imagináveis pelo consumidor e produtor, e todas elas impactam diretamente na qualidade do produto, na vida útil do veiculo e no meio ambiente.
SINAIS DE ADULTERAÇÃO
A análise de combustível pode ter variadas motivações e objetivos. O mais comum entre os pedidos, é a verificação da qualidade e se por consequência existe uma adulteração do combustível. Muitas vezes o pedido de análise também é feito pelo consumidor para comprovar se o posto está vendendo uma fraude ou pelo produtor para verificar a qualidade do seu produto e se garantir dentro da legislação.
Ela pode ser percebida através dos seguintes “sintomas” que o veículo pode apresentar:
  • Falhas na hora da partida;
  • Maior consumo de combustível;
  • Danos ao filtro de combustível, velas e bombas do motor;
  • Perda de potência.
  • Demora para sinalizar no painel a entrada de combustível
A análise pode (e deve) ser solicitada também pelos próprios produtores, tanto para saber se sua produção tem qualidade quanto para emitir um laudo técnico. Esse laudo evita, por exemplo, que dúvidas surjam no consumidor a respeito da composição do produto. Além disso, com ele pode-se evitar especulações acerca de uma suposta adulteração.
A análise de combustíveis segue uma série de normas técnicas definidas pela Petrobrás. Assim, há alguns parâmetros que devem ser analisados para conferir a qualidade do produto. Inicialmente, realiza-se o exame de propriedades físicas, como a aparência visual e a densidade. A densidade pode ser conferida através de um densímetro, e, para o caso da gasolina, caso esteja menor do que 0,75 g/ml, é provável que esteja adulterada.
De acordo com a legislação brasileira, a gasolina deve ser totalmente isenta de água, porém caso haja adição de álcool não-anidro, a presença da mesma pode ser percebida. É importante notar que o acréscimo de álcool na gasolina é regulamentado, porém há um limite de 24% e este deve ser anidro para que não haja a presença de água.
Em casos de adulteração comprovada, caso o motorista sinta-se lesado, ele pode fazer uma denúncia. Deve-se guardar a nota fiscal do abastecimento e também levar o carro até um mecânico de confiança, que fará o laudo dos danos causados. Então, a denúncia deve ser feita formalmente pela ANP e pelo Procon. O posto pode até mesmo ser obrigado a pagar pelos consertos do carro.
Em relação ao carro danificado, a recomendação é levá-lo até outro posto, pedir para esvaziar o tanque e então trocar a gasolina. Com este feito, pode-se evitar que mais estragos venham a ocorrer. De qualquer forma, deve-se ir ao mecânico para fazer um check-up geral e conferir se os danos citados no começo deste texto ocorreram. Assim, reparar esses danos o quanto antes é imprescindível para que os mesmos não se prolonguem.
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