O problema do lixo urbano
Diante do aumento de diversos problemas ambientais, consequência direta da intervenção humana no nosso ecossistema, o atual cenário da disposição do lixo de maneira inadequada vem se tornando uma das principais problemáticas nas grandes cidades do país. A falta de uma política adequada na gestão dos resíduos gerados pela população resulta em catástrofes ambientais nas metrópoles, assim como intensifica o péssimo cenário da saúde pública, sendo o lixo o principal vetor de transmissão de doenças nas periferias dos centros urbanos brasileiros.
“O que você faz com seu lixo?” Essa pergunta deveria receber um pouco mais de atenção nos dias de hoje. Os destinos finais dos resíduos sólidos urbanos envolvem a sua destinação no solo, por meio de aterros controlados, aterros sanitários e lixões, sendo este último infelizmente o mais utilizado no Brasil. No lixão, os resíduos sólidos são depositados a céu aberto, sem nenhuma preparação e proteção, acarretando problemas à saúde pública; no aterro controlado, o solo recebe uma cobertura; e no aterro sanitário, o solo é impermeabilizado, sendo então considerada a forma mais adequada de disposição dos resíduos.
Em operação desde 1999 e localizado a cerca de 30 quilômetros da área urbana de Salvador, o Aterro Sanitário Metropolitano recebe cerca de 50 mil toneladas de lixo por mês das cidades de Salvador, Lauro de Freitas e Simões Filho, além de captar diariamente cerca de 30 toneladas de chorume, resíduo líquido formado pela decomposição do lixo, que é tratado na Cetrel (Central de Tratamento de Efluentes Líquidos). Entretanto, apesar dos aterros sanitários serem uma forma controlada de disposição final dos resíduos sólidos urbanos, eles produzem substâncias agressivas ao meio ambiente, além do biogás, que apresenta uma grande quantidade de metano, gás poluente e potencializador do efeito estufa. Afora isso, diante uma média de 1,7 milhão de toneladas por ano, a capacidade de armazenamento desta quantidade assustadora de resíduos já está no limite. O aterro tem capacidade de vida útil até 2020, mas com o crescimento exponencial da geração de lixo, este prazo tende a ser encurtado.
Diante dessa perspectiva, o que pode ser feito para a melhoria desse cenário? Eis a reflexão que deve ser feita diariamente ao descartar qualquer material. Para que a realidade vigente mude, urge introduzir na sociedade uma cultura e política de Gestão dos Resíduos Sólidos, com a qual, através de um planejamento correto e execução de procedimentos e técnicas pré-estabelecidos nos âmbitos de coleta, manuseio, armazenamento, transporte e disposição destes resíduos, será possível transformar o insustentável quadro atual.
A Prisma Jr possui o serviço de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (GRS), que objetiva reduzir os impactos negativos da destinação incorreta de rejeitos no meio ambiente. Entre em contato para saber mais como atribuir uma imagem positiva e mais sustentável frente aos consumidores do seu negócio!
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