O papel da engenharia no desenvolvimento de planos de prevenção à corrosão

Autor:  Leonardo Franco

A engenharia é a espinha dorsal da tecnologia no mundo contemporâneo, sendo responsável pela aplicação do conhecimento científico na produção de bens ou em serviços a fim de melhorar a condição humana. Na potencial infinidade de serviços fornecidos pelos engenheiros, destaca-se o plano de prevenção à corrosão como um serviço atemporal, ou seja, sempre presente nas mais diversas faces do cotidiano desde os primórdios da civilização humana até os fins do antropoceno.

O plano de prevenção à corrosão tem como base os vários métodos envolvidos na prevenção e no tratamento de processos corrosivos nos materiais desenvolvidos pela humanidade, sendo de grande importância para a manutenção das mais diversas estruturas utilizadas em construções, utensílios, equipamentos eletrônicos, dentre outros.

Por que a corrosão ocorre?

Ao longo de bilhões de anos, elementos como silício, ferro, cobre, alumínio, enxofre, oxigênio e carbono irão associar-se uns com os outros para ficar em suas formas químicas mais estáveis, gerando a variedade de minérios encontrados na crosta terrestre. Para o uso humano, esses minérios, em especial os metais, são muito mais úteis em formas químicas puras ou em ligas de concentrações específicas, enaltecendo propriedades como maleabilidade, resistência mecânica, e ductibilidade.

É nesse contexto que entram os processos mais comuns de corrosão, tais ligas produzidas não são quimicamente estáveis no ambiente terrestre rico em oxigênio e outras espécies oxidantes, e, com o passar do tempo, tenderão a reagir com estas para formar espécies quimicamente mais estáveis, porém sem as propriedades desejadas, podendo levar a falhas estruturais significativas no objeto de interesse.

Como a prevenção à corrosão é feita?

O primeiro passo na prevenção ao processo corrosivo é um diagnóstico a fim de identificar a natureza química do processo, avaliando o objeto de interesse assim como seu ambiente. Tendo identificado as principais causas de um processo corrosivo potencial ou em andamento, o engenheiro e sua equipe podem levantar hipóteses que descrevem os principais fenômenos físico-químicos envolvidos, a fim de traçar um plano de ação. Causas comuns para a corrosão incluem exposição à umidade, salinidade e acidez, danos físicos como arranhões e amassados, e fadiga mecânica.

O plano de ação gira em torno de determinar a melhor ou o conjunto das melhores soluções e boas práticas envolvidas no retardo do processo corrosivo. A fim de retardar ou até de inibir os processos corrosivos sobre um material, diversas metodologias podem ser aplicadas, muitas das quais são indispensáveis no meio industrial.

A solução apresentada pode então ser experimentada numa fase de testes, onde uma secção do objeto de estudo é levada para laboratório, onde ela é exposta a diferentes ensaios a fim de verificar a eficácia da medida. Por fim, os resultados dos ensaios podem ser compilados para que o engenheiro tome uma decisão estudada sobre as medidas a serem tomadas a fim de prevenir a corrosão do objeto de estudo.

A Prisma Jr. na prevenção à corrosão

Como uma empresa júnior de engenharia química, a Prisma Jr. possui uma obrigação na formação de engenheiros capazes de exercer a sua função profissionalmente, e uma das formas que a empresa prepara seus membros é através do fornecimento de soluções da engenharia para a comunidade brasileira, inclusive planos de prevenção à corrosão.

A Prisma Jr. constrói seus planos de prevenção à corrosão do início ao fim, realizando o diagnóstico inicial, levantando hipóteses, procurando soluções e até mesmo realizando testes para o cliente através de laboratórios parceiros, todas as etapas sendo avaliadas e ratificadas por engenheiros credenciados.

Entre em contato conosco por aqui para saber mais sobre nossos planos de prevenção à corrosão e como podemos auxiliá-lo(a)!

Referências

OLIVEIRA, Ana. 5 problemas causados pela corrosão de equipamentos. Prisma Jr, 2022. Disponível em:<https://prismaengenhariajr.com.br/5-problemas-causados-pela-corrosao-de-equipamentos/>. Acesso em 20 de Outubro de 2025.

FERRÃO, Gabriel. Técnicas de Prevenção à Corrosão em Tubulações e Dutos. Prisma Jr, 2024. Disponível em:<https://prismaengenhariajr.com.br/tecnicas-de-prevencao-a-corrosao-em-tubulacoes-e-dutos/>. Acesso em 20 de Outubro de 2025.

Metalografia: o que e para que é utilizada essa análise? Rijeza Metalurgia. Disponível em:<https://rijeza.com.br/blog/metalografia-o-que-e-e-para-que-e-utilizada-essa-analise/>. Acesso em 18 de Outubro de 2025.