Probióticos: consumo e conservação

 em Alimentício, Conservação
Autora: Rebeca Chaves

Conforme descrito pela Organização Mundial da Saúde (OMS), probióticos são microrganismos vivos que, quando consumidos da maneira adequada, são beneficiais à saúde humana. Devido às suas propriedades, os probióticos vêm crescendo em popularidade e consumo, sendo encontrados não apenas em alimentos, mas também comercializados em forma de cápsulas em farmácias ao redor do Brasil e do mundo.

Essas “bactérias do bem” desempenham um papel especialmente importante na flora intestinal humana, multiplicando-se no intestino humano em oposição às bactérias prejudiciais causadoras de doenças. Dessa forma, os probióticos fortalecem a imunidade do organismo hospedeiro, estimulando suas defesas naturais a agirem contra patógenos. 

Além de auxiliar o controle da microbiota intestinal, também podemos destacar outros benefícios atribuídos ao consumo regular de probióticos, dentre eles:

  • O fortalecimento das atividades gastrointestinais;
  • Reforço da barreira intestinal e combate a inflamações;
  • Alívio da constipação;
  • Absorção de nutrientes, vitaminas e minerais. 

Embora o iogurte seja um dos exemplos mais notáveis de probióticos disponíveis para a alimentação, também podemos destacar outros alimentos que possuem essa ação probiótica no organismo, entre eles o pão de fermentação natural (rico em cepas de lactobacilos, gênero de bactérias anaeróbias facultativas), o picles (já que a transformação do pepino o infunde com probióticos) e o leite de soja (uma alternativa não láctea e também vegana). 

Os probióticos em cápsula, por outro lado, possuem a vantagem de oferecer diversas cepas bacterianas, que atuam no organismo promovendo seus correspondentes benefícios, como, por exemplo, os Lactobacillus paracasei, que tratam a diarreia aguda, e os Bifidobacterium infantis, que aliviam sintomas da síndrome do intestino irritável.

Visto que a maioria desses microrganismos precisam estar vivos para apresentarem as vantagens mencionadas, é necessário atenção à sua conservação. Para garantir que os probióticos cheguem nesse estado ao consumidor, é necessário a sua desidratação, para inativar temporariamente seu metabolismo até o momento do contato com a flora intestinal. 

Uma vez desidratados, esses microrganismos ficam muito suscetíveis à oxidação, portanto também é preciso que sejam conservados em recipientes herméticos, minimizando o contato com o oxigênio do ambiente através do encapsulamento. 

Outro fator importante é a temperatura de armazenamento, dado que a desidratação reduz a afinidade das bactérias com o calor. Nesse sentido, é fundamental mantê-los em baixas temperaturas, sendo conservados em locais frescos e refrigerados sempre, e evitando também a umidade, para minimizar a reatividade dos organismos desidratados com a água. 

Diante dos benefícios – e dos cuidados – citados, e das crescentes possibilidades no mercado de probióticos, é preciso que o desenvolvimento desses produtos seja feito com o amparo de estudos e planejamento estratégico. A Prisma oferece soluções que ajudam o empresário em diferentes etapas do projeto, desde a elaboração do produto (entenda mais sobre o Desenvolvimento de Produtos) até a análise dos métodos de conservação e prolongamento da vida útil (conheça mais sobre o Serviço de Shelf Life aqui!) 

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